A justiça tarda e às vezes, não falha
No dia 15 deste mês, o Ministério Público do Trabalho e a mineradora Vale do Rio Doce assinaram um acordo para reparar os danos materiais e morais decorrentes do rompimento da barragem de Feijão. Esse acordo, firmado quase seis meses após o desastre, visa indenizar as pessoas afetadas pelas mortes ocorridas. Além das perdas humanas, é necessário considerar os prejuízos ambientais e a interrupção das atividades econômicas na região do desastre, que talvez nunca possam ser totalmente compensados.
Para garantir as indenizações, a justiça mantém o bloqueio de 11 bilhões de reais em contas da Vale. Em fevereiro e março, publicamos em nosso site e no Facebook uma série de três resenhas questionando as ações do poder público e de nós, cidadãos, em resposta ao desastre. Recebemos comentários variados, desde aqueles que acreditam em uma evolução satisfatória nas providências adotadas até outros que manifestaram descrédito e decepção, baseados em situações anteriores.
Diante dos fatos recentes, podemos afirmar que, ao menos, os responsáveis não ficaram impunes. Vale lembrar que o rompimento das barragens em Minas Gerais causou, em Mariana, em 2018, 19 mortes, e em Brumadinho, em 25 de janeiro deste ano, 248 mortes e 22 desaparecimentos, totalizando 270 vítimas.
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